sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


RECEITA DE ANO NOVO


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.


Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MATURIDADE

Maturidade é a capacidade de fazer um serviço quer você seja inspecionado ou não, de estar com dinheiro no bolso sem gastá-lo, e de ser capaz de sofrer uma injustiça sem querer pagar na mesma moeda.

Maturidade é a capacidade de controlar a ira e de resolver diferenças sem violência.
Maturidade é paciência. É a disposição de adiar uma gratificação imediata em favor de um ganho de longo prazo.

Maturidade é perseverança, é a capacidade de suar a camisa para levar avante um projeto ou suportar uma situação a despeito da ferrenha oposição e de reveses desencorajadores. É a capacidade de enfrentar sem queixa e sem desanimo situações desagradáveis, frustração, desconforto e derrota.

Maturidade é humildade. É ser suficientemente grande para dizer: “Eu estava errado”. E, quando certa, a pessoa madura não precisa experimentar o gostinho de dizer: “Bem que eu avisei...” ou “Eu falei mais de mil vezes...”.

Maturidade é a capacidade de tomar uma decisão e sustentá-la. Os imaturos gastam a sua vida explorando possibilidades sem conta; depois nada realizam.

A pessoa madura inspira confiança porque cumpre a sua responsabilidade e passa incólume através das crises. Os imaturos são os mestres da desculpa. São confusos e desorganizados. As suas vidas são um emaranhado e promessas quebradas, de ex-amigos, de negócios inacabados e de boas intenções que de algum modo nunca se materializam.

Maturidade é a arte de viver em paz com aquilo que não podemos mudar, é a coragem de mudar aquilo que pode ser mudado e é a sabedoria para reconhecer a diferença entre ambos.

Extraído e adaptado de artigo do jornal americano “The Louisville Times”, 26/07/1980, pagina 15.

sábado, 24 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL


PARÁBOLA DA ALIENAÇÃO
Neimar de Barros*

Um menino viu a mãe comprar uma árvore, enchê-la de bolas coloridas e dizer que o Natal havia chegado. Viu o pai dar dinheiro para a grande ceia com nozes, castanhas, avelãs e até peru...

Viu o tio trazer para dentro de casa um ridículo Papai-Noel com barbas e barriga falsas, dando presente a todo mundo. Viu o irmão mais velho tocar músicas típicas da data. Viu o vizinho bêbado festejando o Natal.

Viu a cidade enfeitada e as lojas exigindo consumo, pela propaganda que faziam. Viu uma fila enorme dando volta em dez quarteirões, favelados recebendo um bonequinho de plástico e duas bexigas de soprar.

Viu os desastres aumentarem nesse dia por causa das correrias, das bebidas... Viu brigas com bofetões e tudo, por causa do festejo de uma buzina. Viu inúmeros cartões de "Boas Festas" e uma enxurrada de arrotos satisfeitos.

O menino assistiu a tudo isso calado. Ao final da noite, numa oração espontânea, ele pediu profundas desculpas ao ANIVERSARIANTE.

* - do livro "O DIA DA SUA MORTE", Editora Shalom, 1973
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NOSSA NOTA

Neste Natal, saiba a diferença entre celebrar e comemorar. Mais do que isso, dê preferência à prática do primeiro termo, pois ele dá vazão ao real sentido da data: solenizar o advento do Cristo Jesus em nosso orbe, em nosso núcleo familiar. O segundo verbo, infelizmente o mais praticado, apenas transforma a data em ocasião para risadas, diversão e banalidades, como bem apontou o texto acima. 
Pense nisso!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NOTÍCIAS DO 30º NATAL DO MENOR CARENTE


Alguém já disse que, quando o sentimento é profundo, palavras não conseguem alcançá-lo, tampouco descrevê-lo a contento. Curiosamente, sentimos certa dificuldade em escrever acerca da Festa do Natal do Menor Carente, realizada anualmente em nossa TUEDLUZ, pois temos a impressão de que as palavras mais adequadas para ilustrar a essência desse evento sempre nos escapam. Falar também não é fácil, pois a voz embarga facilmente, dada a sensação que nos envolve.

Essa iniciativa filantrópica foi iniciada por minha Mãe, há trinta anos, e levo adiante com enorme contentamento, em estreita conexão com o ideal umbandista, que, por sua vez, é plenamente cristão. No último dia 18, graças à generosa contribuição material de muitos colaboradores, obtivemos pleno êxito em assistir a 47 crianças carentes e suas famílias. Pudemos realizar farta distribuição de brinquedos e cestas básicas, além de oferecermos ações recreativas para os assistidos. Abaixo seguem alguns registros fotográficos dessa Festa, que, mais uma vez, marejou nossos olhos e sensibilizou profundamente nosso espírito.

Por acreditar e investir em nossas ações, você também é responsável por todas as nossas conquistas. Muito obrigada!!!

Mãe Andréa

Confira algumas fotos do evento (clique sobre elas para ampliar):






sábado, 17 de dezembro de 2011

O FALCÃO E A ÁGUIA

Conta uma lenda dos índios Sioux que, certa vez, Touro Bravo – o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique e umas das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo, e pediram:

“Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos dê a certeza que estaremos um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?”

O velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:

“Há uma coisa a fazer, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia e apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva!”

Os jovens abraçaram-se com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.

“E agora, o que fazemos?”, perguntaram os jovens.

“Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres. Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucarem”.

Então o velho disse: “Jamais esqueçam disso que estão a ver, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão se arrastando, como, também, mais cedo ou tarde, começarão a se machucar, e a machucar ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados. Que o relacionamento de vocês se prenda por uma real aliança, construída na verdade de sentimentos. Que esta aliança não se transforme em algemas, para que prevaleça o respeito, pois na relação a dois, o sentimento só cresce se as individualidades forem respeitadas no mais alto nível. Na verdadeira aliança, gerada no amor e no respeito, o sentimento não murcha, só cresce e se renova a cada dia, dando frutos de equilíbrio e serenidade.

Sejam felizes !!!

domingo, 4 de dezembro de 2011

A crise, segundo Einstein

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

AH, EU RECOMENDO!


QUANDO O NOSSO MUNDO SE TORNOU CRISTÃO
Paul Veyne

Em meio aos recorrentes escândalos na Igreja Católica neste início de século, Paul Veyne realiza um profundo estudo sobre a incrível expansão do Cristianismo. O historiador e arqueólogo explica como a fé cristã pôde em apenas um século, entre os anos 300 e 400, se espalhar por todo o ocidente. Quando nosso mundo se tornou cristão apresenta as razões e conseqüências desta rápida propagação, que mudou os rumos da História. 

Ao analisar o progresso do cristianismo, o autor refuta a crença de que Constantino, um dos quatro imperadores romanos da época, visse na nova religião uma chance de unir e estabilizar o Império. Para isso, ele apresenta uma interessante reflexão sobre a passagem histórica que descreve a adesão do governante ao cristianismo: o dirigente estava em guerra com Maxêncio, que dominava indevidamente a Itália e Roma. Para recuperar estas terras, Constantino, que também governava a Gália, Inglaterra e Espanha foi à guerra. Na noite anterior à batalha decisiva, o governante sonhou que sairia vitorioso se abraçasse o Cristianismo. Assim o fez e recuperou seus domínios roubados.

O autor afirma que Constantino não tinha como objetivo usar a religião como instrumento de legitimação do regime político. Ele mostra como o cristianismo tem sua origem baseada na oralidade e coletividade e destaca a visão vanguardista do Imperador, que percebeu a legitimidade do movimento, até aquele momento com poucos adeptos, e por isso digno de seu trono.

Paul Veyne destaca a importância do ato de Constantino, considerado o marco na história ocidental, que deu origem à Era Cristã. “Em 324, a religião cristã assumia com um golpe único uma dimensão ‘mundial’ e Constantino estaria alçado à estatura histórica. (...) O cristianismo dispunha daí em diante desse imenso império que era o centro do mundo e que se considerava com a mesma extensão da civilização”, conclui Veyne.

O historiador analisa a evolução do cristianismo ao longo do século IV e a sua coexistência com o paganismo, que por todo este período contou com grande número de adeptos. Veyne mostra como a fé cristã evolui de uma seita para uma religião devido ao aumento de bispados em certas regiões do Império, como o norte da Itália. Eles foram responsáveis pela propagação da nova religião no campesinato. O autor continua sua análise ao refletir sobre a influência do cristianismo na história européia.

Quando o nosso mundo se tornou cristão
Paul Veyne
285 páginas, Editora Civilização Brasileira
R$ 35 (em média, sem frete)

Locais na Internet para aquisição do livro:

Fnac (link direto)
Americanas.com (link direto)
Walmart (link direto)



sábado, 26 de novembro de 2011

UNIÃO QUE FAZ A FORÇA

Abaixo postamos a carinhosa mensagem que recebemos de um de nossos diletos Irmãos de Fé, que, em virtude de “coincidências” que só os Desígnios Maiores poderiam explicar a contento, recentemente tivemos a oportunidade de conhecer e estreitar laços de fraterna comunhão religiosa. Rogamos a todos os Orixás para que possamos celebrar longo convívio e amizade com o Sr. Luiz Gustavo (Yruara) e seu distinto agrupamento (TUES-TUO/BH), bem como empreendermos tarefas que possam dignificar e resguardar a origem pura e primeva dessa Umbanda de Todos Nós!   

 Estado de Graça

Ainda bem que todos os planetas são (aparentemente) redondos, isso evita que não deixemos de nos encontrar por este mundo de meu Deus. A característica circular de nosso planeta nos permite dentro de uma sintonia muito especial, o encontro com irmãos planetários que há muito tempo não víamos em nosso campo físico.

Quando os reencontramos e isso sem proselitismos dispensáveis, parece que o mundo para sua trajetória e vivemos um momento único, assistindo de longe o que se vive bem de perto. A idéia que temos é que estamos em vivências primárias onde os vícios são afastados dando lugar apenas aos atos de puro sacrifício pessoal e coletivo.

Essa sensação, vivenciamos no dia 11 do corrente quando estivemos presentes na Tenda de Umbanda Esotérica Divina Luz – TUEDLUZ em visita aos irmãos de fé que fazem de nossa querida Mãe Umbanda um motivo ímpar em sua vivências de pura solidariedade e carinho.

Navegamos como sempre fazemos com o coração aberto dentro de uma vivência que faz parte da nossa, e, que é um dos pontos de apoio, inclusive, de irmãos espirituais que se utilizam da mediunidade de irmãos planetários para a simples troca de vivencias entre os seres que habitam o mundo astral e o nosso mundo material.

Inclusive tivemos a oportunidade ímpar de acompanhar o trabalho incansável de Mãe Andréa, que com muita luta e amor a causa, desempenha o seu papel de solidariedade a todos que ali chegam, doando de forma ilimitada as benesses de seu comprometimento as lides doutrinárias de Umbanda.

Pai Guiné está de parabéns, o tempo tem mostrado que vale a pena lutar contra a maledicência, o preconceito, a ignorância e principalmente a omissão que assola os pobres autonomeados chefes de Umbanda. Ao ver o trabalho da TUED-LUZ, sentimos vergonha dos pseudos doutrinadores umbandistas que há muito tempo abandonaram o “amor” em suas atividades espirituais. Fazendo de nossa querida doutrina uma salada de exclusão, revanchismo e achaques subjetivos e pessoais de toda a monta.

Prefiro os 30 (trinta) anos de luta incansável e solitária dos irmãos da TUEDLUZ, que um minuto de glórias fajutas e depauperadas que assolam nosso mundo desde os tempos mais remotos. Onde os cegos de sempre conduzem outros cegos e a rotina do comodismo dá o tom da música. Pela simplicidade, pela alegria, pelo amor e dedicação, agradeço aos irmãos da TUEDLUZ na pessoa de sua dirigente Mãe Andréa, os momentos de alegria e reencontro que tivemos. Declarando desde já que estamos nos disponibilizando a oferecer o pouco que possuímos em favor de nossa família umbandista que se reencontra em momento muito oportuno para todos nós.

Aranauam!

Luís Gustavo – Sacerdote YRUARA
TUES-TUO/BH

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

30º NATAL DO MENOR CARENTE TUEDLUZ


Mais uma vez, a TUEDLUZ realizará o Natal do Menor Carente, evento beneficente que pretende assistir crianças necessitadas e suas famílias, através da doação de materiais (brinquedos, cestas básicas, material escolar) e a realização de atividades recreativas. Em 2011, estaremos realizando a trigésima edição desta iniciativa filantrópica, idealizada há três décadas por nossa saudosa Mãe Tina.

Tradicionalmente, o evento também conta com a “chegada do Papai Noel”, momento este que agrega bastante emoção e alegria à cerimônia de entrega dos presentes aos pequenos. As famílias das crianças que participam da Festa são criteriosamente avaliadas pelo nosso departamento de assistência social, para que sejam identificados os casos de maior carência.

Quer participar conosco? Basta doar brinquedos, material escolar, roupas e calçados para crianças entre 3 e 7 anos. A contribuição também pode ser em gêneros alimentícios não perecíveis, que formarão as cestas básicas que serão distribuídas às famílias dos assistidos. Para doação em espécie, os nossos dados bancários são:

Banco Itaú
Agência: 3103
Conta-Corrente: 00567-8

Para doação de materiais, estaremos recebendo-os nos dias e horários de nossas reuniões públicas, ou através de agendamento para entrega em dia/horário distintos. Para isto, combine antecipadamente conosco, pelo telefone 3477-7822, durante as segundas ou sextas-feiras, a partir das 18:30h.

Desde já, agradecemos a todos pela mobilização, e estendemos o convite para comparecimento a essa emocionante celebração cristã!

sábado, 12 de novembro de 2011

AH, EU RECOMENDO!


MISTÉRIOS E PRÁTICAS NA LEI DE UMBANDA
W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani)

Neste Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda, Mestre Yapacani apresenta os fundamentos básicos da magia e das práticas ritualísticas, ensinando seus reais princípios, que, por sinal, muitos se furtam a revelar, talvez para não atestar seu desconhecimento. Além dos mistérios da teogonia dos Tupis, neste livro encontra-se também uma orientação precisa para a realização da magia das oferendas, assim como uma série de pontos cantados de Raiz. Trata-se de uma obra que tem a pretensão de decompor, com a devida transparência, três pontos do ritual de Umbanda que mais suscitam dúvidas e julgamentos (preconceituosos): mediunidade, magia e oferenda.

Mais um antológico compêndio, para que possamos reconhecer a Umbanda como uma síntese milenar de filosofia, religião, ciência e arte, que se revela para toda a humanidade, na medida em que esta se interessa - desprovida de curiosidade fútil ou entusiasmo volátil - pelos ângulos mais profundos do Sagrado. 


Mistérios e Práticas na Lei de Umbanda
W.W. da Matta e Silva (Yapacani)
224 páginas, Editora Ícone
R$ 30 (em média, sem frete)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PARA REFLETIR...


A MORTE, POR STEVE JOBS.
Abaixo transcrevemos um belo discurso proferido por Steve Jobs, fundador da Apple, durante uma formatura na Universidade de Stanford, em 2005. Jobs desencarnou no último dia 5 de outubro, vitimado por um raro tipo de Câncer. Em se tratando de religiosidade, se declarava budista.


“Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. C.aso você ainda não tenha encontrado [o que gosta de fazer], continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare.

Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.

Lembrar que eu estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que eu encontrei para me ajudar a fazer grandes escolhas na vida. Por que quase tudo – todas as expectativas externas, todo o orgulho, todo o medo de se envergonhar ou de errar – isto tudo cai diante da face da morte, restando apenas o que realmente é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira para eu saber evitar em pensar que tenho algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir o seu coração.

Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apenas um conceito intelectual: nnguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para ir para lá. Ainda, a morte é um destino que todos nós compartilhamos. Ninguém conseguiu escapar dela. E assim é como deve ser porque a morte é talvez a melhor invenção da vida. É o agente que faz a vida mudar. É eliminar o velho para dar espaço para o novo. Neste momento, o novo são vocês, mas algum dia não tão longe, vocês gradualmente serão o velho e darão espaço para o novo. Desculpa eu ser tão dramático, mas é a verdade.

Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas. Tenha vontade, tenha juventude. Eu sempre desejei isso para mim. E agora, que vocês se formam para começar algo novo, eu desejo isso para vocês.”

terça-feira, 8 de novembro de 2011

AMIZADE QUE NUNCA É TARDIA!


Recentemente, experimentamos enorme alegria por encontrar e estreitar laços de amizade com distintos irmãos planetários, genuínos guardiões da Raiz de Guiné, que há muito críamos não mais existirem tão próximos de nós, dada a crepuscular conjuntura da Umbanda Esotérica em algumas regiões do país, após o desenlace de Mestre Yapacani.

Por dever de consciência e em sincero manifesto de apreço, recomendamos a todos os nossos visitantes a leitura dos seguintes sítios virtuais, administrados por estes valiosos amigos, que refletem a essência rediviva de nossa amada Umbanda:


AH, EU RECOMENDO!


LIÇÕES DE UMBANDA (E QUIMBANDA) NA PALAVRA DE UM PRETO-VELHO
W.W. da Matta e Silva

Em 1961, quando lançou este livro, Matta e Silva teve por objetivo atender a incontáveis pedidos de admiradores e simpatizantes da Umbanda, e mesmo seguidores dos Princípios ou Regras estabelecidos pelos seus trabalhos nesse campo. Há nesta obra, que tem caráter mediúnico, um diálogo edificante entre um “Filho-de-Fé” (um médico encarnado) e um “Preto-Velho”. Interessante notar que, por toda a extensão do livro, percebe-se que a Entidade mediunicamente manifestada se expressa com enorme conhecimento da Ciência, Filosofia, Arte e Religião, revelando ao leitor como os Espíritos que “descem” do Astral de Umbanda já percorreram o caminho milenar da erudição e da sublimação de todas as coisas materiais, e agora labutam de maneira sacrificial, por via da mediunidade, para nos direcionar a patamares mais elevados de cristandade e espiritualidade.


Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um Preto-Velho
W.W. da Matta e Silva (Yapacani)
184 páginas, Editora Ícone
R$ 27 (em média, sem frete)

Locais na Internet para aquisição do livro:

Editora Ícone (link direto)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BAÚ DA MÃE



DIFERENÇAS?

Irmão leitor, você vê diferença ente um médium umbandista e um kardecista? Entre um candomblecista e um umbandista? E entre um umbandista e um quimbandeiro?

Bem, diferença “orgânica” não existe. A faculdade mediúnica se expressa da mesma forma em nossos corpos físico e astral, não importando a qual corrente espiritualista tenhamos optado em seguir. Porém, quando agregamos, ou melhor, praticamos a mediunidade sob determinadas regras de um sistema religioso, que escolhemos pelo livre-arbítrio e (principalmente) pelo nosso grau consciencional, aí sim, muitas diferenças passam a existir entre médiuns e mediunidades.

Vejamos: o médium “kardecista”, por exemplo, prima pelo estudo do Evangelho Cristão, e pela apreciação literária das cinco obras publicadas por Allan Kardec, denominadas como o Pentateuco Espírita. Costumeiramente, atuam sob modalidades mediúnicas sutis, como a psicografia, piscofonia e a intuição, e lançam mão de práticas terapêuticas assistidas pelos Espíritos, como o passe magnético e a fluidificação de águas.

O médium umbandista (obviamente, o autêntico!), além do estudo do Evangelho do Cristo Jesus, trabalha  rotineiramente sob a dita "mecânica da incorporação”, servindo como instrumento de Entidades que pertencem a um triângulo sagrado de formas de apresentação (caboclo, preto-velho e criança). Esta prática é a mais corriqueira, mas não a única. Se a situação exigir, também há psicografia, xenoglossia, sensibilidade extra-sensorial, materialização e outros fenômenos espiríticos em terreiros de Umbanda. Além disso,  a liturgia umbandista  também exige de seus médiuns o estudo e a  aplicação de fundamentos não abarcados pelo dito Espiritismo, como a magia, a oferenda, o emprego astromagnético de elementos minerais e vegetais, a arte oracular, dentre outros preceitos doutrinários milenares.

Alguns médiuns se enveredam por caminhos que os tornam praticantes contumazes e subservientes de trabalhos que fogem da verdadeira missão mediúnica. Em profundidade, não nos cabe aqui o julgamento das atividades destes irmãos, tampouco nomenclaturar os cultos que se distanciam da prática mediúnica caritativa, tornando-a como moeda de troca. Mas é evidente que a prática da mediunidade não pode ser norteada por questões financeiras, pois isso, fatalmente, implica em favorecimentos pessoais e sociais, algo inadmissível para um legítimo medianeiro do Astral Superior.

Nossa comparação entre um estilo de mediunidade e outro não pretende afirmar que nós, umbandistas, somos os melhores médiuns existentes na face da Terra. Não! Somos todos de igual importância perante o Pai Excelso, sejamos médiuns ou não! Os múltiplos sistemas religiosos existentes em nosso orbe refletem, tão somente, a variedade de consciências e aptidões existentes dentre nós, seres encarnados. Não há médium mais “poderoso” que outro. Há, sim, tarefas distintas, sinergicamente dispostas dentro de um mesmo ideal: o alcance da cristandade plena pelo maior número possível de pessoas.

Somos todos iguais no que tange à mediunidade. No entanto, caminhos diferentes nos levam a crer que, com quanto mais ilibação conduzirmos o dom mediúnico, mais estaremos agraciados pela misericórdia divina. Um médium que trapaceia, mistifica, comercializa sua faculdade, não atingirá a finalidade precípua de sua mediunidade: a aproximação com Deus.

Sejamos, pois, os seareiros da Vontade Divina, para que possamos cumprir o dever que assumimos perante a Deus e a nós mesmos, no momento do reencarne. Jamais nos esqueçamos que mediunidade se “faz” sem ostentação e vaidade, da mesma maneira como o Cristo asseverou: com uma das mãos, sem que a outra saiba...

Jesus seja sempre louvado!


Mãe Tina
(artigo originalmente publicado no Periódico Buscando Luz Nº 14 – edição de fevereiro de 1998).


sábado, 5 de novembro de 2011

PARA REFLETIR

Fonte: perfectlytimedphotos.com

A ALMA DO MUNDO

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AH, EU RECOMENDO!


UMBANDA DO BRASIL
W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani)

Esta obra é a síntese substancial de um árduo trabalho realizado por W. W. da Matta e Silva em seus vários anos de militância dentro do Movimento Umbandista. Revela aspectos profundos e ainda hoje inéditos dentro do panorama deste Movimento, pois ressalta, acima de tudo, os verdadeiros fundamentos da Umbanda, cujas revelações, pouco a pouco se descortinam, mostrando muito mais do que os olhos e as mentes profanas conseguem absorver. É uma obra voltada para os Umbandistas verdadeiros e honestos, e mesmo para os pesquisadores que desconheçam a real pureza da Umbanda, seus mistérios e finalidades. Neste livro, há uma compilação dos assuntos fundamentais tratados nas obras anteriores do autor, e mostra as raízes históricas, míticas e místicas da Umbanda; as fusões e as misturas que levam muitos a terem uma idéia deturpada e estreita desta senda; revela, ainda, entre outros conceitos, a origem real, científica, histórica e pré-histórica da palavra Umbanda; a razão de ser da forma e apresentação dos espíritos em nossos terreiros; a diferença fundamental entre o médium umbandista e o médium da mesa kardecista; quais são os principais fatores que levam os médiuns a decaírem em seus mediunismos; o que o médium umbandista tem de observar para manter suas condições mediúnicas; o que é magia; o que é um médium magista; o que é a Lei de Salva." 

Por tudo isto, Umbanda do Brasil é, em suma, uma obra ímpar, atualizadíssima em seus conceitos, apesar dos já quase quarenta anos de sua primeira edição. Para quem não possui recursos financeiros suficientes para a compra das nove obras de Matta e Silva, este livro certamente deve constar como prioridade de aquisição, pois nele estão reunidas todas as matérias fundamentais para a compreensão adequada da Umbanda Esotérica.


Umbanda do Brasil
W.W. da Matta e Silva (Yapacani)
435 páginas, Editora Ícone
R$ 50 (em média, sem frete)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

FINADOS


No dia 2 de novembro, temos por costume reverenciar nossos mortos. Entretanto, para nós umbandistas, não enxergamos a necessidade de um dia especial para prestar homenagens materiais a quem já se livrou da matéria, bem como cobrir túmulos de flores ou verter lágrimas consternadas.

Os irmãos desencarnados precisam de preces, isto sim. Mas preces despojadas de sentimentos pesados, que possam desprender vibrações perturbadoras, de inconformidade. Lá, no mausoléu, encontram-se apenas restos mortais. O Espírito já está à disposição de Deus, e traçará o seu caminho no além-túmulo conforme a forma como procedeu em vida terrena. Dependendo do tempo já transcorrido desde o desencarne, nossos finados podem inclusive já estar dentre nós novamente, reencarnados. Choramos então por quem foi, mas já voltou!

Entretanto, não podemos nem pensar em impedir o assédio dos enlutados aos cemitérios, pois isso lhes faria enorme mal. Apesar de não coonestar o hábito, entendemo-lo, assistindo em nosso Templo a massa que crê na “vivência” de seu ente querido ali, sob a lápide, ignorando em plenitude que ele já se desligou há muito da matéria. São pessoas que ainda estão com limitadas percepções acerca da Vida Maior, e respeitamos essa situação.

O Dia de Finados já se tornou habitual, e é culturalmente influente em nossa sociedade. A melancolia inata ao evento talvez seja oriunda de uma tradição lusocatólica, dos tempos da Colonização. Curiosamente, outras nações promovem essa data de maneira distinta. Podemos notar no México, por exemplo, alegres festejos que reverenciam a morte e os mortos. Também comemorado em novembro, no Dia de los Muertos há a profusão de músicas, danças, comidas típicas e doces, em um costume que remonta à milenar cultura Asteca. Um interessante contraponto cultural com a forma brasileira de preceituar a morte (veja mais a respeito clicando aqui).

À luz de uma fé espiritualizada, na qual se situa o sistema de culto umbandista, o dia de Finados, sob qualquer cerimonial, acaba perdendo a sua razão de ser. Vejamos algumas oportunas considerações de Emmanuel sobre o assunto, psicografadas por Chico Xavier e publicadas no livro “Encontro Marcado”:

* Não te encerres no passado, com a suposição de honrar a vida. Cada tempo da criatura na terra se caracteriza por determinada grandeza,  que não será lícito falsear...

* Não julgues que ames a alguém, sem que lhe compreendas as necessidades de cada período da existência. A isso nos reportamos a fim de que ajudes positivamente aos seres queridos que te precederam na grande romagem da desencarnação. Sem dúvida, agradecem eles o carinho com que lhes conservas o retrato da forma física ultrapassada; contudo, ser-te-ão muito mais reconhecidos sempre que lhes reconstituas a presença através de algum ato de bondade a favor de alguém, cuja memória agradecida lhes recorde o semblante em momentos de alegria e de amor, que nem sempre no mundo puderam cultivar.

* Decerto, sensibilizam-se ante a flor que lhes ofertam às cinzas, mas se regozijam muito mais com o socorro que faças a quem sofre, doado em nome deles, e pelo qual se sentem mais atuante e mais vivos, junto daqueles que ficaram...

* Quando mentalizares os supostos desaparecidos na voragem da morte, pensa neles do ponto de vista da imortalidade e do progresso.

* Reverencia aqueles que partiram na direção da Vida Maior, mas converte a saudade e o pesar em esperança e serviço ao próximo.

Enfim, é importante compreendermos que ninguém morre, apenas muda de situação, sob os ditames da Eternidade incorpórea que nos envolve e nos faz evoluir. Confiemos na Providência Celestial, pois ela encaminha com Justiça e Sabedoria o caminho suprafísico dos entes que já nos deixaram.


Andréa Oliveira Salgado
e Luciano M. Leite

domingo, 30 de outubro de 2011

PARA REFLETIR


Disseram...

...Que não vencerás em teus empreendimentos;
Que o teu doente querido está no clima da morte;
Que atravessarás longa noite de provações;
Que não mais encontrarás o trabalho que mais desejas;
Que não te recuperarás de certas perdas sofridas;
Que não realizarás os sonhos que acalentas;
Que os entes amados distantes de ti nunca mais te voltarão ao convívio,
Que o desgaste do corpo físico não mais te permitirá às realizações que tanto almejas;
Que, por essa ou aquela falta, andarás sobre a Terra constantemente sobre pedras e espinhos.
Tudo isso disseram...
Entretanto, continua agindo e servindo, orando e esperando,
por que as opiniões de Deus são diferentes.

Emmanuel
(psicografia de Francisco Cândido Xavier, do livro Momentos de Ouro)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

AH, EU RECOMENDO!


UMBANDA, SUA ETERNA DOUTRINA
W.W. da Matta e Silva

Nesta obra de W.W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani), terá o leitor profundas noções de caráter iniciático deste Movimento religioso que se consolidou como Umbanda. O autor abdica da apreciação de aspectos sincréticos, mitológicos e simbólicos da Umbanda, para mostrá-la sob a luz de conceitos lógicos, teosoficamente calcados na realidade da Origem dos Espíritos, das Causas que precipitaram a chamada "Queda dos Anjos" e da constituição vibratória dos veículos utilizados pelo Espírito. Adentra ainda em Arcanos Superiores, onde nos leva a uma longa e fascinante viagem aos recônditos da experiência humana, pelos Reinos da Natureza, na formação de seus corpos.

Ainda há noções sobre Hierarquias Superiores, a Iniciação e a Mediunidade, demonstrando, através desta, a Ubiquidade da Divindade no meio de nós. Apesar do tema ser, a princípio, para poucos, Matta e Silva deixa acessível ao leigo a ideia de que a compreensão do Sagrado, em sua real profundidade, só é alcançada por meio de estudos profundos.

Esta obra, através de seus ensinamentos, pode ampliar nossa concepção de vida, e mais ainda, ampliar o entendimento da Realidade e desfazer as ilusões da impermanência material. Estamos diante de um clássico do Esoterismo de Umbanda, indispensável para quem deseja "tocar" a pura essência filosófica de nossa Doutrina.


Umbanda, Sua Eterna Doutrina
W.W. da Matta e Silva (Yapacani)
168 páginas, Editora Ícone
R$ 30 (em média, sem frete)