terça-feira, 29 de maio de 2012

CAUSAS DE QUEDAS E FRACASSOS DE MÉDIUNS - PARTE 2


O 2º CASO – O da ambição pelo dinheiro fácil. 

Aqui é preciso que se note a diferença entre o médium de fato que cai pela ambição desenfreada do vil metal e do “caso” em que se incluem centenas e centenas de espertalhões, desses vândalos que usam o nome da Umbanda e de suas entidades a fim de explorarem a ingenuidade da massa, de todas as maneiras. Esses são bem reconhecidos... Seus “terreiros” são enfeitados, há muita bebida, os “comes e bebes” são constantes, há muita roupagem vistosa, enfim, esses “terreiros” se caracterizam pelos cocares de penas multicores, pelos tais capacetes de Ogum, pelas espadas, pelas capas de cores, pelos festejos que fazem sob qualquer pretexto, onde os médiuns exibem tudo isso e mais os pescoços sobrecarregados de colares de louça e vidro como se fossem “condecorações”... Tudo nesses ambientes é movimento, encenação, panorama... São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso. Por ali se paga tudo. Desde uma consulta até um dos tais “despachos”, até as famigeradas “camarinhas” com seus obis e orobôs para “firmar o santo na cabeça”... do paspalhão que acredita nisso. 

Esses antros de exploração, que chafurdam o bom nome da Umbanda na lama da sujeira moral e espiritual, são fáceis de ser reconhecidos. De vez em quando os jornais dão notícias deles...

Mas voltemos ao caso do médium de fato, que fracassou pelo dinheiro... É sabido que a Corrente Astral de Umbanda manipula constantemente a Magia positiva (chamada de magia-branca) sempre para o bem de seus filhos-de-fé ou para qualquer um necessitado, venha de onde vier...

A magia, dentro de certas necessidades ou casos, requer determinados elementos materiais. São velas, flores, ervas, plantas, raízes, panos, pembas e até o fumo e certas bebidas... O fato é o seguinte: quando há mesmo necessidade disso, a entidade pede e a pessoa TRAZ, ou providencia, satisfazendo a Lei de Salva (O que uma entidade pede, independente de seu médium, dentro da Lei de Salva, numa operação mágica, é uma coisa. E o uso legal da Lei de Salva por um médium-magista, é outra coisa. Em nossa obra a caminho do prelo “Umbanda e o poder da mediunidade” está esclarecida, de vez, essa questão).

A coisa quando é manipulada pelas entidades – os caboclos, os pretos-velhos – costuma sempre dar certo. O resultado é satisfatório... De sorte que quase todo mundo que “gira” pelos terreiros, pelas Tendas, sabe disso. Daí é que entra na observação do médium a facilidade, a presteza com que as pessoas se dispõem a fazer um “trabalhinho” para o seu bem, para abrir ou melhorar seus caminhos, etc....
De princípio ele obedece tão-somente às ordens do seu protetor, quanto a esses aspectos. Depois, através de presentes, de agrados diversos dos beneficiados, ele começa a pensar seriamente na facilidade do dinheiro...

Então lança mão de uma chave: a questão da salva...em dinheiro para seu anjode- guarda, para o cambono etc.

Aí, já começou a imperar nele a ambição pelo ganho fácil, por via desses trabalhos... Então, começa a exceder a regra da salva (dentro da magia) e sobre a qual ele já foi bem esclarecido, porque essa salva existe, na Umbanda em relação com a Quimbanda. E como é isto? Diremos: o médium recebe ordens para fazer determinado trabalho, reconhecidamente necessário, quer seja para um “desmancho” de baixa-magia, quer seja para um encaminhamento ou  desembaraço qualquer de ordem material ou de um proveito qualquer, tudo dentro da linha justa, isto é, que jamais implique no prejuízo de alguém... Quer seja uma descarga, um “desmancho” ou proveito qualquer, se for manipulado dentro da movimentação de certas forças mágicas e que impliquem em elementos de oferenda para certas falanges de elementares, à pessoa para quem é feito esse trabalho se pede a dita salva. Essa salva pode constar de certo número de velas ou de azeite para iluminação ou para posterior uso do médium ou de uma compensação financeira relativa, da qual parte deve ser dada de esmola pelo dito médium, na intenção de sua guarda. Essa é uma lei da magia que existe, nós não a inventamos, nem ninguém, e sobre a qual não podemos nos estender em detalhes maiores.

Todavia, devemos esclarecer que essa lei de compensação da Magia, ou para os trabalhos de cunho nitidamente mágico é indispensável. E uma espécie de fator de equilíbrio entre a ação, a reação e o desgaste relativo ao operador (Então repisemos: é claro que estamos fazendo referência aqui aos médiuns-magistas, isto é aqueles que sabem e podem movimentar elementos de ligação mágica, para fins adequados... Não estamos incluindo nisso essa “corja” de espertos, de exploradores que interpenetram o citado meio umbandista, justamente para fazer meio de vida, criando a indústria de umbanda. Porque essa “máquina” está montada e é impressionante verificar como funciona.
E a propósito: Aqui cabe a todos os umbandistas dignos que felizmente existem aos milhares, fazer a seguinte pergunta: que fazem essas tais “uniões, federações, primados, confederações, colegiados e congressos” que, nunca jamais em tempo algum ousaram levantar suas vozes em defesa da dignidade dessa mesma Umbanda, desses mesmos caboclos e pretos-velhos, desses mesmos “orixás” que dizem representar...)

Na Umbanda, já o dissemos: essa lei (ou esse fator) se denomina Salva, e é tão antiga que podemos identificar seu emprego entre os primitivos e verdadeiros Magos e Sacerdotes Egípcios, com a denominação de Lei de AMSRA.

Disso também nos falam os Rosacruzes em seus ensinamentos ou instruções internas (esotéricas).

Agora, compete ao magista, seja ele de que corrente for, não abusar, não exceder, não ambicionar, não derivar para o puro lado da exploração...

Ora, o médium-magista então, ambiciosamente, começa a abusar disso. Começa por se exceder na lei de salva, pedindo mais dinheiro. Passa a cobrar grosso em tudo e por tudo. Inventa “trabalhos” de toda espécie, assim como “desmanchos” e afirmações para isso e aquilo...

E os aflitos, os supersticiosos, os impressionáveis, os filhos-de-terreiro, dão e sempre com prazer, visto esperarem sempre uma melhoria ou uma vantagem qualquer por via disso (aliás a tendência da maioria das pessoas que freqüentam “giras”, é pagar, gostam de o fazer).

Assim – ele, o médium – de tanto fazer trabalhos materializados, sempre por conta própria, mas tudo relacionado com os “exus” (que é o espantalho para essa maioria de ignorantes, de simples, de ingênuos etc.) e que envolvem materiais grosseiros, acaba chafurdado na vibração pesada dos espíritos atrasados, que passam a rondá-lo ou a viver em torno dele, ansiosos por esses tipos de oferendas... A sua entidade protetora, como sempre, já lhes deu vários alertas que ele não levou na devida consideração, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza...

E nessa situação o aparelho já está “cego e surdo” a qualquer advertência e o seu caboclo ou o seu preto-velho, que, para ele, já são incomodativos, visto temer que se manifestem mesmo de fato nele e levantem toda essa sujeira, desmoralizando-o (como tem acontecido), se afastam e deixam-no envolvido com o baixo-astral, com quem já esta conluiado... pois ele, o médium, tem o sagrado direito de usar o seu livre-arbítrio como bem queira... já o dissemos.

Porém, chega dia em que esse infeliz aparelho necessita de uma firme proteção para um caso duro e apela para a presença do verdadeiro guia e NADA... Abalado, dentro de um tremendo choque, aterrado mesmo, ele verifica que os fluidos são de exu e de outros, bastante esquisitos e que lhe causam mal-estar e que não tinha percebido antes, claramente.

Alguns ainda param, fazem preceitos, para o anjo da guarda, enfim, pintam o sete, para ver se o protetor volta... porém, NADA...

Então, comumente se deixam enterrar mais ainda nesses aspectos, porque afinal de contas o dinheiro é coisa boa e traz muito consolo por outros lados.

Todavia, apesar da fartura do dinheiro fácil reconhecem depois de certo tempo que é um dinheiro maldito... passam a viver com a consciência pesada, irritados e sempre angustiados. O fim de todos eles tem sido muito triste... ou surgem doenças insidiosas, ou os vícios para martirizá-los por toda a vida ou acabam seus dias na miséria material, pois a moral já é uma cruz que ele carrega desde o princípio de seu fracasso mediúnico...

W. W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani)
[originalmente publicada no livro "Umbanda do Brasil" - Livraria Freitas Bastos].

(CONTINUA...)

sábado, 26 de maio de 2012

CAUSAS DE QUEDAS E FRACASSOS DE MÉDIUNS - PARTE 1


Esses são assuntos áridos, sobre os quis todos se escusam de falar ou de escrever e, quando o fazem, é por alto, indiretamente... Nós vamos abordar essa questão de maneira mais direta possível, pois visamos assim, tão-somente, a levar um brado de alerta àqueles que estão predispostos a esses erros e mesmo para os que já caíram neles, visto termos a esperança de que nossa sincera advertência ainda possa chegar a tempo do recuo, da salvação ou da regeneração...

Ora, é com grande tristeza, bastante desolado mesmo e sem o menor resquício de querer ser melhor do que ninguém (pois também temos nosso karma bem pesado, por erros de pretérito), que vimos, dentro de uma serena e acurada observação, quase que direta, sobre pessoas e casos, testemunhando, constatando, como é grande o número de médiuns fracassados ou decaídos e, o que é pior, sem termos visto ou sentido neles o menor desejo de reabilitação sincera, pautada na escoimação real de suas mazelas, de suas vaidades, de suas intransigências etc.

O que temos observado cuidadosamente na maioria desses médiuns-fracassados são os tormentos do remorso que, como chagas de fogo, queimam-lhes a consciência, sem que eles tenham forças para se reerguerem moralmente, pois se enterraram tanto no pântano do astral-inferior, se endividaram tanto com os “marginais do astral” que, dentro dessa situação, é difícil mesmo se libertarem de suas garras...

Isso porque o casamento de fluidos entre esses médiuns-fracassados e esses “marginais do astral” – os kiumbas – já se deu há tanto tempo, que o divórcio, a libertação se lhes apresenta dentro de tais condições de sofrimento, de tais impactos, ainda acrescidos de renuncia indispensável a uma série de injunções, que o infeliz médium-decaído prefere continuar com seus remorsos...

É duro, duríssimo mesmo, se libertar de um kiumba que entrou, há muitos anos, na faixa de um aparelho pelas suas antenas mediúnicas em distúrbio e cujo legítimo protetor ou guia – caboclo ou preto-velho – o tenha abandonado por causas morais, principalmente quando o seu caso foi sexo ou dinheiro.

Mas situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam nos abismos de uma queda mediúnica. Ei-los:

I – A vaidade excessiva, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores desatinos, abrindo os seus canais-medianímicos a toda sorte de influências negativas.

II – A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos “filhos-de-fé” em lhe agradar, em lhe presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos, afirmações etc., que envolvem elementos materiais.

III – A predisposição sensual incontida, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que encontra no meio do elemento feminino que gira em torno de si por interesses vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de médiumchefe...de “chefe-de-terreiro”, babá etc.

Como a coisa começa a balançar a moral-mediúnica desses aparelhos?

O 1º CASO – O da vaidade excessiva: uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida, manifesta-se a sua mediunidade. Eis que surge o protetor – caboclo ou preto-velho.


Como no médium de fato e da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato, é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem conhecimentos irrefutáveis etc... São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo também.


A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que vêem, são levados a agradar, a bajular, e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a vaidade latente. Isso de forma contínua. A maioria desses médiuns não estudam, porque também não receberam ou não se interessam por uma preparação mediúnica adequada.


O protetor faz o que pode e deve (respeitando o livre-arbítrio), isso é, ensina, doutrina, alerta pelos canais mediúnicos: na manifestação, nas intuições, nos avisos etc. Mas acontece sempre que o médium, devido a fortes predisposições à vaidade, começa por não dar muita atenção aos conselhos, às advertências que o seu protetor vem fazendo... chega a ponto de se julgar o tal, quase um “pequeno deus”.


Ele pensa que a força é dele... que o protetor é dele – é propriedade sua... O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam a acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não, pelo medo ou por interesse próprio... Vai crescendo a sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas...


Ele começa a praticar uma coisa que será fatalmente a sua cova... Passa a “trabalhar” sem estar corretamente mediunizado (ou seja, pede apenas a irradiação do “guia” de sua preferência sobre ele). A sua entidade protetora pode usar certos meios para manifestar o seu desagrado, mas respeita também o seu livre-arbítrio, é claro... pois até as Hierarquias Superiores respeitam esta faculdade.


Então, começam os desatinos, as bobagens e as confusões e a respectiva falta de penetração nos casos e coisas. Começa a criar casos, a ter preferências e outras
coisas mais. Não obstante as reiteradas advertências do protetor, ele continua... Eis que surgem os “transtornos”. Os seus canais-mediunicos, dada a faixa-mental que ele criou com os efeitos de sua excessiva vaidade, abre portas aos kiumbas, que entram na dita faixa...


Daí tem início uma série de absurdos, de envolvimento negativos etc. O ambiente do terreiro sai da tônica de outrora. Tudo se altera. Nessa altura o médium percebe apavorado que o seu protetor mesmo – aquilo que era bom, foi embora... deixou de sentir a positividade de suas fluidos benéficos...


No principio ele tem um tremendo abalo...depois...ah! depois, ele vai se acostumando com os fluidos dos kiumbas etc., e mantém a sua excessiva vaidade de qualquer forma... não quer perder o “cartaz”...


Porém, as curas, a antiga eficiência, não há mais... muitos percebem e dão o fora... compreendendo que o “seu fulano não é mais o mesmo” e alguns até passam a olhá-lo com desprezo... e se afastam ironizando dele, muito embora, no passado, tenham se beneficiado com sua mediunidade.


O pobre médium que fracassou pela excessiva vaidade no íntimo é um sofredor, muitos se desesperam com o viver da arte de representar os caboclos, os pretos
velhos  etc...  


Enfim, ser um “artista do mediunismo” também cansa, porque a “descrença” é o “golpe de misericórdia” em suas almas.


W. W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani)
[originalmente publicada no livro "Umbanda do Brasil" - Livraria Freitas Bastos].

(CONTINUA...)



quinta-feira, 24 de maio de 2012


O QUE MÉDIUM UMBANDISTA TEM NECESSARIAMENTE DE OBSERVAR, PARA A BOA MANUTENÇÃO DE SUAS CONDIÇÕES MEDIÚNICAS

A) Manter o justo equilíbrio em sua conduta moral, emocional e espiritual...

B) Não fazer uso de bebidas alcoólicas, a não ser em casos excepcionais.

C) Manter-se (segundo suas posses) dentro de racional alimentação, evitando, tanto quanto possível, as carnes em conserva de qualquer espécie.

D) Nos dias de função mediúnica, alimentar-se (caso possa) somente de leite, ovos, frutas, legumes e verduras..

E) Isentar-se do ato sexual de véspera e no dia de sessão...

F) Evitar a convivência de pessoas maldosas, viciosas, intrigantes, faladeiras, etc., que possam irradiar negativos sobre sua aura, a fim de que não entre em repulsão, como reação de suas defesas naturais, provocando assim desgastes de energia necessária a outros fins...

G) Usar banhos e defumadores apropriados, sempre que sua sensibilidade medianímica acusar qualquer alteração...

H) Todos os meses, na fase da Lua Nova, usar um composto de vitaminas (em líquido ou drágeas) do complexo B e que seja associado a fósforo orgânico ou vegetal ou mesmo glicerofosfatos, de qualquer laboratório idôneo. Se não puder, use então três colheres de sopa, diárias, de suco de agrião. Isso é importante. O médium despende muita energia nervosa, por via dos fluidos que dá e mesmo pela constante concentração etc...

I) Ter especial cuidado, se o seu terreiro for de tambores, palmas e curimbas violentas, porque isso provoca muita excitação nos plexos-nervosos e principalmente na circulação ou no aparelho circulatório. É comum ao médium, depois de três anos nessas condições, passar a sofrer do coração ou do dito sistema cardio-circulatório. Ou aparece pressão baixa ou alta ou dilatação na veia aorta e às vezes tudo junto. Porque, dentro dessas vibrações altamente excitantes, todo o sistema nervoso do médium se agita em demasia e em conseqüência as irradiações, as incorporações, enfim, os fluidos de contato de seus protetores ou de qualquer espécie de espírito que possam atuar sobre ele, agem também nessas condições de excitação... Por
isso é que há muitos tremores, quedas, tonturas, muita agitação nos nervos motores; o médium transpira em excesso, ora está com as extremidades e o rosto quentes, ora estão frios etc. Há que observar isso, se o médium quer se “salvar” desses transtornos...

OBS.: Então – meu irmão médium? Leu e está meditando no assunto? Você está dentro desse caso? Porque nesse negócio de “receber” caboclos, tremendo, gritando, gingando, pulando, suando, caindo, cansando, é claro que você assim não esta “recebendo” o seu “caboclo” – você está sim mais é “lutando contra ele”... ou com alguém que quer se passar por ele. O.K.?.


W. W. da Matta e Silva (Mestre Yapacani)
[originalmente publicada no livro "Umbanda do Brasil" - Livraria Freitas Bastos].


segunda-feira, 21 de maio de 2012

MOMENTOS COM CHICO XAVIER



"Minha filha, a maternidade é um privilégio que DEUS concedeu à mulher; então, toda mulher desfruta desse privilégio da Providência Divina, mas, os filhos excepcionais são confiados tão somente às grandes mulheres que têm capacidade de amar até o infinito." - Emmanuel

As Crianças Excepcionais e o Suicídio
Chico Xavier confortou, ao longo de sua vida, mães de crianças excepcionais. Sentimentos se misturavam, o amor de mãe ao inconformismo diante de uma situação irreversível. O mesmo sofrimento enfrentado por mães de lugares diferentes do Brasil - a dificuldade de compreensão, muitas vezes a revolta, o desespero.
À cada uma, Chico dispensou sua atenção e compreensão. Aliviava com suas palavras os corações repletos de sofrimento.
Atualmente não mais dizemos crianças excepcionais, mais sim especiais. Extraímos três momentos no qual Chico foi solicitado para esclarecer esse tema à luz do Espiritismo. E esperamos que eles possam confortar e fortalecer todos os pais especiais.
Que a mensagem de Emmanuel no começo desse artigo sirva de incentivo a todos os pais, mães, tios, avós, irmãos, amigos especiais que têm o privilégio de receber crianças especiais em seu convívio. O amor compreende e aceita tudo, mas o preconceito não.
E, a nós, que ainda não somos pais, mães, tios, avós, irmãos ou amigos especiais, que possamos dispensar a nossa compaixão e caridade à todas essas crianças que necessitam tanto de um minuto de nossa atenção e respeito.

"Certa senhora procurou o Chico com uma criança nos braços e lhe disse:
- Chico, meu filho nasceu surdo, mudo, cego e sem os dois braços. Agora está com uma doença nas pernas e os médicos querem amputar as duas para salvar a vida dele. Há uma resposta para mim no Espiritismo?
Foi com a intervenção de Emmanuel que a resposta veio:
Chico, explique à nossa irmã que este nosso irmão em seus braços suicidou-se nas dez últimas encarnações e pediu, antes de nascer, que lhe fossem retiradas todas as possibilidades de se matar novamente. Mas, agora que está aproximadamente com cinco anos, procura um rio, um precipício para se atirar. Avise nossa irmã que os médicos amigos estão com a razão. As duas pernas dele vão ser amputadas, em seu próprio benefício, para que ele fique mais algum tempo na Terra, a fim de que diminua a idéia do suicídio." (p. 35)
  
 Os Excepcionais
(Do Programa Hebe Camargo - Especial de Natal com Chico Xavier - TV Bandeirantes)

Pergunta- Gostaria de saber se uma criança excepcional é carma, que a gente diz em termo espiritual, carma o sofrimento é dos pais ou é das crianças?
CHICO - A criança excepcional sempre me impressionou, pelo sofrimento de que ela é portadora, não somente em se tratando dela mesma, mas também dos pais, e isso tem sido tema de várias conversações minhas com nosso Emmanuel, que é o Guia Espiritual de nossas tarefas. Ele então disse que em regra geral, a criança excepcional é o suicida reencarnado. Reencarnado depois do suicídio recente, porque a pessoa quando pensa que se liquida, está apenas estragando ou perdendo a roupa de que a Providência Divina permite que se sirva durante a existência, que é o corpo físico, a verdade é que ela em si é um corpo espiritual; então, os remanescentes do suicídio acompanham a criatura que praticou a autodestruição para a vida do mais além. Lá, ela se demora algum tempo, amparada por amigos, que toda criatura tem afeições por toda parte; mas, volta à Terra com os remanescentes que levou daqui mesmo, após o suicídio. Se uma pessoa espatifou o crânio e o projétil atingiu o centro da fala, ela volta com a mudez; se atingiu apenas o centro da visão, volta cega, mas se atingiu determinadas regiões mais complexas do cérebro, vem em plena idiotia, e aí os centros fisiológicos não funcionam. A Endocrinologia teria de fazer um capítulo especial para estudar uma criança surda, muda, cega, paralítica, porque aí a criatura seria uma vida no santuário da vida, que é a parte mais delicada do cérebro. Se ela suicidou-se, mergulhando em águas profundas, vem com a disposição para o efizema, o efizema infantil ou da mocidade nos primeiros dias da vida; se ela se enforcou, vem com a paraplegia, depois de uma simples queda, que toda criança cai (do colo da ama, do colo da mãezinha); então, quando o processo é de enforcamento, a vértebra que foi deslocada vem mais fraca e, numa simples queda, a criança é acometida pela paraplegia. E nós vemos por aí outras crianças que vêm completamente perturbadas: a esquizofrenia, por exemplo, diz-se é do suicídio depois do homicídio. O complexo de culpa adquire dimensões tamanhas que o quimismo do cérebro se modifica e vem a esquizofrenia como uma doença verificável, porque através dos líquidos expelidos pelo corpo é possível detectar os princípios de esquizofrenia; mas o esquizofrênico é o homicida que se fez suicida, porque o complexo de culpa é tão grande, o remorso é tão terrível que aquilo se reflete na próxima vida física da criatura durante algum tempo ou muito tempo.

Pergunta - Uma criança retardada sente o que o pai ou a mãe fala, por exemplo, palavras de amor, palavras bruscas?
CHICO - Sentem, sentem e ouvem, registram e sabem de que modo estão sendo tratadas; elas são profundamente lúcidas na intimidade do próprio ser. A criança vem somente com aqueles que são capazes de amá-la e ajudá-la a passar aquele transe temporário de treze, vinte, trinta anos; que geralmente os excepcionais desencarnam muito cedo. Certa feita, uma senhora nos procurou em Uberaba e disse: eu sou mãe dessa criança excepcional, me sinto uma criatura amarga, sofro muito com isso, o que Emmanuel diz para mim? Ele disse assim: - Minha filha, a maternidade é um privilégio que DEUS concedeu à mulher; então, toda mulher desfruta desse privilégio da Providência Divina, mas, os filhos excepcionais são confiados tão somente às grandes mulheres que têm capacidade de amar até o infinito." (páginas 91 a 93)
(Trechos extraídos do livro Chico, de Francisco do autor Adelino da Silveira, editora Cultura Espírita União)***

 Pinga Fogo [ 20 e 21 de Dezembro de 1971- TV Tupi -São Paulo]

Crianças com Graves Deficiências
Leporace Leporace (entrevistador)
Pergunta - Eu gostaria de perguntar, Chico Xavier, que espécie de missão vêm cumprir essas crianças que lotam aqui em São Paulo as Casas André Luiz? São crianças que nascem cegas, surdas, mudas, aleijadas e a gente só sabe que vivem porque respiram.
Então, eu pergunto: onde, dentro dos fenômenos cármicos, onde, dentro da evolução espiritualista, nós podemos condicionar essas crianças, essas criaturas de Deus? Que fazem elas sobre a face da Terra, além de sofrer e de inspirar piedade aos que as protegem e aos que as mantêm? Eu gostaria de uma resposta sua a essa pergunta, Chico.
CHICO- Algumas vezes temos sido orientados quanto à instrução a que se refere o nosso querido entrevistador, nosso amigo Sr. Vicente Leporace.
Quando cometemos o suicídio, quando perpetramos o homicídio, conscientemente, nós dilapidamos em nós mesmos determinadas estruturas do nosso corpo espiritual. Passamos então à condição de criaturas claramente alienadas do ponto de vista do equilíbrio mental na vida próxima.
Sem o corpo, somos hospitalizados em cidades e colônias do mundo espiritual pela benemerência de Nosso Senhor Jesus Cristo, através dos Seus mensageiros, como verdadeiros doentes mentais em estado grave. E tão somente o regresso ao corpo físico pode operar em nós, isto é, facultar-nos a possibilidade da reestruturação daqueles mesmos implementos do corpo espiritual que nós destruímos. Muitas vezes a idiotia não é senão o processo de internação que solicitamos, por nós mesmos, com as nossas necessidades, para que venhamos a entrar num período de autotratamento intensivo.
E nada dói tanto, e nada nos suscita tanto amor quanto uma criança doente. Pais, mães, conselheiros, orientadores, amigos, uma criança doente nos enternece. Uma criança doente é uma obra de Deus mutilada em nossas mãos. Mas isso não vem de Deus, pois Deus nos criou para a harmonia, para a felicidade. Agora, nós criamos os mecanismos do sofrimento, da expiação, em nós mesmos. O inferno reside em nossa própria mente, quando nós infernizamos a nossa vida, quando entramos num processo de culpa intensiva, absoluto, conscientemente nós estragamos a nossa vida cerebral, o nosso mundo mental. Nós obstruímos os canais do equilíbrio, perdemos a conexão com aqueles que são os benfeitores máximos da nossa vida, e eles mesmos, por amor a nós, nos ajudam, nos colocando em braços de mães maravilhosas, de pais abnegadíssimos, que nos ajudam em nossa própria reestruturação. Nada dói tanto como uma criança doente.
Muitas vezes ouvi amigos com muita experiência da vida indicando a eutanásia para os casos de idiotia. Mas, em nome de Jesus, nunca devemos fazer isto! Amar sempre os nossos filhos, os nossos descendentes que estejam nessa condição, e tanto quanto possível ampará-los quando eles estejam desprovidos de lar. É uma benção amparar alguém como esses nossos irmãos que estão em condições assim tão dolorosas, porque amanhã eles serão também nossos benfeitores. Bem-aventurados aqueles que puderem estender o coração e as mãos para as criancinhas que nascem nessa condição."

Nota: O Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz destaca-se como uma das maiores e mais eficientes instituições dirigidas à assistência material e espiritual a portadores de deficiência mental.


 
Chico, de Francisco
Adelino da Silveira
ED.CEU


sexta-feira, 18 de maio de 2012

TE OFEREÇO UM ABRAÇO


Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz. O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão. Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.

No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.

O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade. É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes. Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.

Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto,
depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético. Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.

O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro. Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho. Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.

É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem. O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.

Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?

Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?

Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?

A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais. Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.

Que tal experimentar a terapia do abraço?

Redação do Momento Espírita, a partir de adaptação do texto A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz Brand e Rolando Toro Araneda, Biodança, coletânea de textos.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.


terça-feira, 15 de maio de 2012

AH, EU RECOMENDO!


O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO SOBRE AS ÁGUAS


"Porquanto qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa."
Marcos 9:41


Nossa recomendação de hoje percorre os interessantes estudos levados à cabo por Massaru Emoto, um fotógrafo e autor japonês que executou experiências com a água, submetendo-a ao pensamento humano. Segundo ele, palavras ou pensamentos fazem com que as moléculas de água se comportem de formas diferentes. Essas proposições foram fortemente criticadas como pseudociência, mas são muito bem recepcionadas pelas correntes espiritualistas - as quais se situa a Umbanda - que sempre postularam pelo destacado poder da água como sensível condensador e transmissor de energias sutilíssimas, provindas de nossa constituição mento-espiritual. A própria Igreja Católica admite essa máxima, ao ter, em sua liturgia, a famosa "Água Benta". 

Os experimentos de Emoto consistem em expor água a diferentes palavras, imagens ou música, e então congelá-la e examinar a aparência do cristal de água sob um microscópio. Masaru Emoto tem um livro bastante conhecido sobre seus experimentos e ficou famoso ao tê-los divulgados no filme documentário "Quem somos nós".

Na Internet, já existem alguns videos interessantes que compilam a tese de Emoto. Seguem abaixo:



VIDEO 2 - PARTE 1


VIDEO 2 - PARTE 2


VIDEO 2 - PARTE 3


VIDEO 2 - PARTE 4


VIDEO 2 - PARTE 5

Dica de Leitura:

Livro "Mensagem das Águas" (versão infanto-juvenil). Livro Gratuito. Basta acessar o Site e baixar a versão para Crianças, em português.
Disponível no Site Oficial do EMOTO PROJECT:


domingo, 13 de maio de 2012


Com a colaboração e permissão de nossos preciosos Irmãos de Raiz - Mestre Aramirim e Aratanan de Aracruz, a TUEDLUZ aproveita este domingo, tão especial para as mamães, para também publicar esta possante mensagem de louvor e reverência à MÃE DE TODOS N[OS - nossa Sagrada Umbanda!


A Mãe Umbanda
(um texto para reflexão)


A Umbanda liberta!
Liberta as consciências adormecidas e embotadas em si mesmas.
Através do trabalho, impõe a responsabilidade aos seus filhos, sobre o papel que desempenham perante a Espiritualidade Maior, libertando-os da inércia.

Retira a trave que impede o movimento da roda da evolução, do crescimento espiritual e humano.

A Umbanda alimenta!
Alimenta nossa carência na busca por nós mesmos,
na busca de nossa própria essência,
guardada na memória celular de nossa alma!

Alimenta nossa sede de conhecimentos de nossa origem eternal e de nosso papel atual no mundo.

A Umbanda cura!
Ela nos cura de nossas mazelas e cicatriza nossas feridas.
Cura-nos de nossa lamentável capacidade de nos auto-obsediar com tantos e tantos pensamentos e sentimentos menos nobres.

A Umbanda nos acolhe!
Recebe-nos com os braços abertos, tal qual a mãe acolhe seus filhos. 

Ela nos acalenta e nos ensina a caminhar melhor na vida.

A Umbanda é fonte permanente,
é água abundante de Sabedoria, Força e Amor,
trazida por seus Emissários de Luz - Caboclos, Pretos Velhos e Crianças.
Mas, há que se estar receptivo para ser banhado por essa água cristalina e poder beber desta Fonte Sagrada.

A Espiritualidade grita por nós!
E como vai a nossa capacidade de ouvir?
A Espiritualidade nos mostra, tantas vezes,
através de imagens mentais incutidas em nosso ser.
E como anda a nossa capacidade de ver?
A Espiritualidade nos envia energias restauradoras e benéficas através de suas vibrações.
E como vai a nossa capacidade de sentir contatos mais sutis?
Por onde passeia nossa mente a maioria do tempo?
Quais os sentimentos que nosso coração consegue assimilar e reter? Qual o tempo que dispomos para uma conexão com mundo espiritual?

Assim como o corpo físico é o meio por onde se manifesta o espírito, também o terreiro de Umbanda é a parte física por onde se manifesta a Espiritualidade.
Como estamos cuidando dessa casa?
Qual o nosso sentimento quando nos dirigimos para lá?

Será que somos sempre cônscios da oportunidade ímpar (e quantas vezes rara), de estar em contato
com os verdadeiros Guias, Mentores e Protetores Espirituais?
Será que temos uma leve noção de quem são estes verdadeiros Mensageiros do Alto?

Temos honrado o compromisso assumido com o Astral Superior, com as nossas atitudes, aqui no Plano das Formas?
Será que ao término de um dia, de uma semana ou de um mês, saboreamos a sensação do “dever cumprido” perante os nossos Guias?

Não basta QUERER SER, é preciso um vigiar constante
no nível de nossos pensamentos e sentimentos; é preciso ação verdadeira e corajosa para deixar para trás
tudo aquilo que nos acorrenta e nos escraviza - nossos apegos, nossa vaidade, nosso orgulho, nossos medos
e a nossa infinita capacidade de viver o efêmero de todas as coisas.

Reflitamos nas sábias palavras de um Mestre da Sagrada Raiz de Guiné:

“A Mãe Umbanda, exige méritos. Cobra verdadeiros cumpridores das ordens vindas de cima, do Plano Astral. Ela exige médiuns cônscios e responsáveis que sabem que não se pode virar o Triângulo de Umbanda de cabeça para baixo sem pagar caro, mais hoje ou mais amanhã, pois que a LEI de Umbanda é LEI, e não uma simples regra.”



Graça Costa

quinta-feira, 10 de maio de 2012

                         
                          AVISO IMPORTANTE:

A partir do mês de JULHO, as reuniões públicas na TUEDLUZ serão realizadas apenas às sextas-feiras. Atente para o calendário que será publicado à época, neste blog e na sede de nosso Templo.

sábado, 5 de maio de 2012

A ARTE E O SAGRADO

Realmente impressionante a habilidade deste desenhista. Reparem que o desenho é uma imagem de Jesus Cristo, feito a lápis e num único traço. Começa na ponta do nariz, e termina na parte inferior central da gravura. Data de registo dos direitos autorais: 1884. Uma genuína obra de gênio!



quinta-feira, 3 de maio de 2012



A quem pertence um presente?

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.  

Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.  Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.  No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?"

"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."

terça-feira, 1 de maio de 2012

RECEITA MINUTO:

SIMPATIA PARA PRENDER A PESSOA AMADA


1) Coloque 1 Kg de Maconha ou Cocaína na mochila da pessoa amada;


2) Ligue 190.

(Dá certo em 100% dos casos!)