segunda-feira, 25 de julho de 2011

BAÚ DA MÃE


SENTINELA

Exista quantos olhos existirem
Que de nada adiantariam
Para nos prestar sentinela
Às ambições que nos cercam,
Aos invejosos que nos vêem,
Aos pobres de espírito que circulam dentre nós

E aqueles que passam por bons
Mas, no entanto,
Olham-nos com desdém,
Com inveja e despeito.

Somos, por conveniência de nós mesmos
Elementos sem sentinelas
Porque não sabemos
Ou não queremos aprender
A orar a Deus com sentimentos de Amor.

Esquecemos a nossa obrigação como filho Dele.
Esquecemos que devemos nossas vidas terrenas a Ele.

Ignoramos em tudo e por tudo
Que aqui nos encontramos num mundo de expiações,
E, a nós, compete
Adotar uma conduta de vida digna
De nos fazer merecer a bondade Divina
E aí, então, não precisaríamos de sentinelas,
Bastando tão somente a luz de Deus
A guiar-nos na caminhada desta vida.


Mãe Tina
(artigo concebido em abril de 1986, e publicado no Periódico Buscando Luz Nº 39 – edição de abril de 2000).

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